quarta-feira, 25 de maio de 2011

Procuradores terão reajuste remuneratório

Reestruturação há 2 anos permitiu que todos fossem igualmente beneficiados



O jornal A Gazeta, dentre outros períódicos, noticiou hoje que o Governo Estadual concederá reajuste a todos os servidores do Poder Executivo do Estado do Acre. A informação foi confirmada nessa manhã em reunião realizada pela Administração Superior da Procuradoria-Geral do Estado - PGE com os Procuradores.



Os Procuradores do Estado, por integrarem organicamente o Poder Executivo, serão contemplados pelo reajuste, consolidando o posto de melhor carreira jurídica estadual (desde sua classe inicial até a final), alcançado com a reestruturação legislativa ocorrida em 2009. Os servidores da instituição, que não dispõem de entidade de classe organizada, também foram beneficiados.



Além de recompor as perdas inflacionárias, o reajuste permitirá à Associação dos Procuradores do Estado do Acre - APEAC, ao lado da Administração Supeiro da PGE, o foco em pautas institucionais, como a realização de concurso público para Procurador do Estado e cargos auxiliar da instituição, sem perder de vista as demais pretensões dos Procuradores.



A Associação dos Procuradores do Estado do Acre - APEAC parabeniza o Governador Tião Viana pela iniciativa, esperando que se torne uma nova prática administrativa, mais equânime e transparente. Além disso, presta as devidas homenagens ao seu ex-Presidente Luciano José Trindade, e aos demais colegas que participaram das negociações com a equipe de Governo em 2008 e 2009, tanto pela APEAC (Gerson Vilela e Leandro Postigo), quanto pela Administração Superior da PGE (Nazareth Araújo, Márcia Regina e Roberto Barros), que lutaram pela institucionalização de uma verdadeira carreira, com critérios justos, sem se ater a questões individuais, possibilitando que hoje um reajuste linear seja comemorado pelos Procuradores de todas as classes.



Confira a notícia do jornal A Gazeta:



Tião deve anunciar aumento para os servidores na 2ª feira



Os movimentos reivindicatórios das diversas categorias de servidores públicos estaduais devem arrefecer nos próximos dias. Isso porque o governador Tião Viana (PT) pretende anunciar durante uma entrevista coletiva na próxima segunda-feira (dia 30) um reajuste salarial para todos os servidores. A informação foi dada, ontem, pelo líder do governo Moisés Diniz (PCdoB), que garantiu que os percentuais de reajustes serão os mesmos para todos.



Segundo o parlamentar o aumento será substancial. “Os valores ainda estão sendo trabalhados pela equipe econômica e o governador está fazendo um esforço imenso para conceder esse reajuste. Com a crise de 2008 o Estado perdeu em dois anos R$ 425 milhões só de recursos federais do FPE. A solução para contornar a situação foram dois empréstimos próximos de R$ 300 milhões no Banco do Brasil autorizados pelo então presidente Lula (PT). Só que o governo Dilma (PT) não tem mais esse programa. Isso significa que o governo Tião Viana não tem mais como fazer empréstimo para cobrir as demandas. Além disso, o corte da presidente Dilma de R$ 50 bilhões do orçamento atingiu duramente o Acre”, revelou Moisés.



Quanto a possibilidade de chegar a um consenso de percentuais com todas as categorias, Moisés Diniz, explicou: “a equipe econômica já está dialogando com os sindicatos para na sexta-feira chegar a um consenso. Assim não será apenas um anúncio do governador, mas algo que reflita o pacto com as categorias. A idéia é dar o mesmo aumento para todos. O que ocorreu no Acre é que as categorias melhores organizadas como a Educação e a Saúde, se movimentavam mais e foram privilegiadas. Mas outras categorias que ajudam a manutenção cotidiana do Estado, mas que têm sindicatos ainda incipientes acabam sendo prejudicadas”, disse ele.



Recursos


Indagado sobre a origem dos recursos para garantir o reajuste salarial, o líder destacou que serão realocamentos de verbas. “Haverá remanejamento de investimentos e isso demonstra a coragem e o carinho do governador pelo servidor público. Ele optou por valorizar o funcionalismo. Agora, o Governo terá que correr atrás de outras fontes para garantir o investimento em desenvolvimento”, salientou.



Sindicatos


Em relação à busca de consenso com os sindicatos quanto aos valores dos aumentos, Moisés acredita no entendimento. “Havia um processo de diálogo em que as categorias estavam marcando datas para serem ouvidas pelo Governo. Os sindicatos estavam levando as suas propostas nas primeiras fases de negociação. Assim era natural que houvesse protestos e passeatas, mas com essa decisão de dialogar um percentual fixo acreditamos que iremos cessar esses movimentos por conta de que o Governo está abrindo a porta e garantindo aumento que o Governo Federal não está dando”, destacou.



Fonte: Jornal A Gazeta.

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